Minha foto
Kamila Kássia, Brasileira, Pernambuca, Católica, Bióloga, Analista Clínica, Bilíngue, Ambientalista, Amável e Amada!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PROJETO TAMAR

O texto a seguir foi retirado
na íntegra do site do Projeto
TAMAR (www.tamar.com.br)
e nos fornece uma idéia da
importância e da complexidade
da conservação de populações e
espécies.
“O nome TAMAR foi criado
a partir da contração das
palavras “tartaruga marinha”.
A abreviação se mostrou
necessária ainda no início dos
anos 80, para a confecção
das pequenas placas de metal
utilizadas na identificação
das tartarugas marcadas
pelo Projeto para estudos de
biometria, monitoramento das
rotas migratórias e outros.
Desde então, o Projeto TAMAR
passou a designar o Programa
Brasileiro de Conservação das
Tartarugas Marinhas, que é
executado pelo IBAMA, através
do Centro Brasileiro de Proteção
e Pesquisa das Tartarugas
Marinhas (Centro TAMARIBAMA),
órgão governamental, e
pela Fundação Centro Brasileiro
de Proteção e Pesquisas das
Tartarugas Marinhas (Fundação
Pró-TAMAR), instituição não
governamental, de utilidade
pública federal. O TAMAR
conta ainda com a participação
de empresas e instituições
nacionais e internacionais,
além de organizações nãogovernamentais.
Sua missão é
proteger as tartarugas marinhas
que ocorrem no Brasil, através
da geração de alternativas
econômicas sustentáveis.
O TAMAR surgiu com o objetivo
de proteger as tartarugas
marinhas. Com o tempo, porém,
percebeu-se que os trabalhos
não poderiam ficar restritos às
tartarugas, pois uma das chaves
para o sucesso desta missão
seria o apoio ao desenvolvimento
das comunidades costeiras, de
forma a oferecer alternativas
econômicas que amenizassem a
questão social, reduzindo, assim,
a pressão humana sobre as
tartarugas marinhas.
As atividades são organizadas
a partir de três linhas de ação:
Conservação e Pesquisa
Aplicada, Educação Ambiental
e Desenvolvimento Local
Sustentável, cuja principal
ferramenta é a criatividade.
Desde o início, tem sido
necessário desenvolver técnicas
pioneiras de conservação e
desenvolvimento comunitário,
adequadas às realidades
de cada uma das regiões
trabalhadas. As atividades estão
concentradas em 22 bases,
distribuídas em mais de 1100 km
de costa de norte a sul do país.
Assim, sob o abrigo da proteção
das tartarugas, promove-se,
também, a conservação dos
ecossistemas marinho e costeiro
e o desenvolvimento sustentável
das comunidades próximas
às bases - estratégia de
conservação, conhecidas como
“espécie-bandeira” ou “espécieguarda-
chuva”.
Essas atividades envolvem cerca
de 1200 pessoas, a maioria
moradores das comunidades, e
são essenciais para a proteção
das tartarugas marinhas, pois
melhoram as condições do seu
habitat e reduzem a pressão
humana sobre os ecossistemas e
as espécies.
O TAMAR tem coletado, ao
longo de 27 anos de atuação,
dados que subsidiam pesquisas
e que são indicadores dos
resultados obtidos. Abordando
a “Conservação” como uma
questão biológica que também
depende de componentes
sociais, culturais e econômicos,
o TAMAR tem cumprido sua
missão, portanto, graças,
principalmente, ao envolvimento
comunitário, através da
educação ambiental e da
geração de serviços e renda.
Em síntese, a análise dos dados
evidencia que a conservação
das tartarugas marinhas gera
benefícios a todos os que com
ela contribuem, sejam membros
das comunidades costeiras, da
comunidade científica ou da
sociedade em geral, reforçando
o conceito de que as tartarugas
marinhas valem mais vivas do
que mortas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário